Número de frequentadores nos empreendimentos subiu 17,4% em comparação ao mesmo período de 2021
07/11/2022 12h12
O arrefecimento da inflação, nos últimos meses, abriu espaço no orçamento familiar para o consumo de bens e as vendas nos shoppings registraram uma alta de 13,5% em setembro, quando comparadas com o mesmo mês do ano passado.
Segundo o Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS), da Abrasce, em relação ao desempenho setembro de 2019, pré-pandemia, o aumento nas vendas foi de 7,9%, sendo a quinta elevação consecutiva nessa métrica. No ano, o setor acumula uma recuperação de 28% sobre igual intervalo de 2021.
“Há outros fatores positivos também que levam otimismo ao mercado, como a expansão das vagas de trabalho, que traz aumento para a massa de rendimentos do trabalhador, possibilitando a aquisição de mais itens”, afirma o presidente da Abrasce, Glauco Humai.
Do ponto de vista regional, as localidades que apresentaram resultados acima da média nacional no mês, em relação a setembro de 2021, foram: Sul (14,6%), Sudeste (13,9%) e Nordeste (13,9%). As regiões Centro-Oeste e Norte, apresentaram alta de 11% e 7,7%, respectivamente.
Mesmo com um cenário macroeconômico, caracterizado pelas pressões adicionais da Selic no mercado de crédito, o tíquete médio de vendas nos shoppings ficou em R$ 123,30 em setembro. Já o valor médio das lojas de rua foi de R$ 87,22.
Outro destaque para o mês foi o aumento no número de frequentadores dos empreendimentos. O fluxo de pessoas, segundo dados do IPEC e Mais Fluxo, cresceu 17,4% em relação ao mesmo período de 2021.
Diante desse aumento contínuo na frequência de visitantes, a Abrasce estima um aumento de 11% no quadro de funcionários dos shoppings com a contratação de 112 mil trabalhadores temporários, um incremento de 14% sobre igual intervalo do ano passado.
“A crescente recuperação no fluxo de visitantes colabora para as boas estimativas sobre o fim de ano, marcado por importantes datas comemorativas, como a Black Friday e Natal, essa última a data comercial mais importante para o comércio”, afirma Humai.
Fonte: Mercado e Varejo