36% dos consumidores fazem compras para aliviar o estresse

O hábito vem principalmente as mulheres e consumidores das classes A e B


26/01/2016 13h58

Levantamento realizado em todas as capitais e no interior do país pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais de um terço (36,3%) dos entrevistados admite que o ato de fazer compras é uma forma que eles encontram para aliviar o estresse do cotidiano. O hábito vem principalmente as mulheres (43,7%) e dos consumidores das classes A e B (40,2%), e 47,7% admitem fazer comprar para se sentir bem.

O hábito vem principalmente as mulheres e consumidores das classes A e B. 40% estão ou já estiveram com o nome sujo por extrapolar nas compras.

O estudo aponta ainda que 3 em cada 10 (29,5%) consumidores concordam que fazer compras melhora o humor e 24,5% confessam realizar compras quando se sentem deprimidos.

As mulheres são mais suscetíveis às emoções quando compram por impulso – elas admitem a sensação de prazer ao comprar algo sem planejar (37,7% contra 26,5% dos homens), além de serem as que mais citam o ato de fazer compras como o tipo de lazer preferido (35,9% contra 23,3% do total de entrevistados).

As mulheres também são o maior percentual que compram por impulso quando estão deprimidas (30,5% contra 18,3% dos homens). Quanto à faixa etária, o levantamento indica que os mais jovens são os que ficam mais entusiasmados e se divertem ao comprar produtos não planejados (41,8% contra 19,6% das pessoas acima de 55 anos).

O estudo mostra ainda que 40,3% dos entrevistados estão ou já estiveram com o nome sujo por extrapolar nas compras sem pensar.

Imediatismo

O estudo mostra que em situações de compras impulsivas o imediatismo e a necessidade de urgência acabam sendo mais fortes do que a capacidade de reflexão do consumidor. A maior parte dos entrevistados (44,5%) não consegue resistir aos próprios desejos porque acredita que se não realizar aquela compra, mesmo que o produto seja desnecessário, vai desperdiçar uma boa oportunidade.

Outros 36,9% admitem que quando surge o desejo de comprar algo, eles não sossegam enquanto não concretizarem a compra, sobretudo as mulheres (41,6%). “É como se ao verem um produto muito desejado ou com preço atrativo as pessoas abdicassem de refletir sobre a compra momentaneamente”, explica Vignoli. Exemplo disso é que 30,1% dos entrevistados gastam mais do que o previsto em promoções com medo de acabar se arrependendo depois e quase um terço (32,9%) admite que, geralmente, compra produtos que nem tinha a intenção de adquirir antes de entrar numa loja.

O apelo ao consumo pode ser tão intenso que os consumidores simplesmente esquecem momentaneamente dos efeitos que a compra pode ter sobre o orçamento: 30,7% admitem que ao ver um produto atrativo não pensam nas consequências da compra antes de efetivá-la e mais de um quarto (25,8%) dos entrevistados reconhecem não ter o costume de avaliar todos os aspectos envolvidos numa compra. Assim, 30,8% dos consumidores reconhecem que estão com as finanças pessoais descontroladas por causa de compras impulsivas.

Estabelecer um controle orçamentário ajuda o consumidor a ter uma visão mais ampla das pendências financeiras, além de evitar que o dinheiro comprometido com gastos fixos e inadiáveis seja gasto impulsivamente em compras momentâneas.

  


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